domingo, 23 de novembro de 2008

Filme: Equilibrium


Resenha Crítica:

Com uma visão futurística de uma nação devastada pós 3ª guerra mundial, do diretor Kurt Wimmer, Equilibrium pode ser considerado uma obra prima, um clássico do cinema.

O filme que se passa sobre um regime totalitário em uma cidade chamada Libria, em que a população é obrigada a obedecer a ordens do comandante” Pai" e tomar Prozium, uma droga que elimina o emocional. Livros, obras de arte, música, tudo que estivesse ligado a arte e sentimento eram destruídos, eles acreditavam que a razão de todas as guerras terem acontecido seria por conta do homem ter sentimentos, e o sistema acredita que os eliminando, não haveria mais conflitos entre as pessoas, assim tendo uma sociedade totalmente harmônica em que quem infligisse às ordens, pagaria com sua vida. Uma cena forte em que podemos destacar é quando são queimadas obras de arte como "Monalisa" de Leonardo da Vince.
Quando um dos oficias da elite da lei esquece-se de tomar suas doze, ele começa a ter emoções e é através disso que ele começa a se questionar por seus valores e pelo regime em que vive, onde percebe que a população estava vivendo como máquinas e não como seres humanos e com isso ele faz de tudo para destruir o "Pai" e por fim conseguir libertar a população.
Baseado neste contexto, o filme nos faz ter uma visão de como é viver sobre este regime, ligado ao fascismo e nazismo, igualmente vivido perante a 2ª guerra mundial, com cenas bem produzidas que abusam do surreal e nos faz refletir e se alto questionar desde o princípio se para se viver é preciso sentir.

28ª BIENAL DE SÃO PAULO: “Em vivo contato”

Por sua própria definição, a Bienal deveria cumprir duas tarefas principais: colocar a arte moderna do Brasil não em simples confronto, mas em vivo contato com a arte do mundo, ao mesmo tempo em que, para São Paulo, se buscaria conquistar a posição de centro artístico mundial.
[Lourival Gomes Machado, “Apresentação”. in: I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1951, p. 14].

Em sua 28ª edição que acontece entre 26 de outubro a 06 de dezembro de 2008 (terça a domingo), a bienal de São Paulo apresenta uma proposta diferente ás anteriores, em que diminuiu o número de artistas com o objetivo de entreter o público à reflexão.
Mesmo querendo inovar e apresentar algo diferente, a bienal que é considerada uma das mais importantes do mundo, infelizmente apresentou falhas. Com uma arquitetura deslumbrante e um imenso e vasto local, muitos deles que estavam vazios, o ar de descontentamento do público, em que muitos eram estrangeiros, educadores, estudantes e curiosos, ficou fácil de se notar. Responsável por representar a arte e suas respectivas mudanças, nesta edição o brilho se ofuscou.
Destacam-se:
"VÍDEO PORTRAIT GALLERY", que eram vídeos gravados e expostos em monitores individualmente onde apresentavam sensações, sentimentos...
"CHAVEIRO TALISMÃ", do artista Paul Ramírez, em que ao entregar uma chave, ela será copiada e em troca ganha a chave do pavilhão Ciccillo Matarazzo, onde com ela poderá ter acesso ao pavilhão, e as chaves copiadas serão utilizadas numa nova exposição.
" TOBOGAN", do artista Carsten Holler,com 1.402 cm, que passa por fora do prédio da Bienal.

Confira alguns momentos...

"Mulher, Mídia, Política" - MULHERES NO PODER


Michelle Bachelet – Presidente do Chile
Em 2006, Michelle venceu as eleições presidenciais do Chile, sendo assim a primeira mulher a governar um país de costumes conservadores. Em sua carreira política, uma de suas metas, é entender os problemas sociais, por exemplo, ajudar as crianças prejudicadas pelo regime militar, do qual foi atingida.
Mais uma mulher chega ao poder, e não podemos deixar de destacar a sensibilidade feminina e seu instinto maternal, gerando algumas diferenças na política. Michelle Bachelet tem uma vida particular como todos. Tem uma família e duas filhas: Francisca e Sofia. Além de sua vitoriosa carreira política, não podemos esquecer seu principal papel: o de mãe.
Essa é uma difícil ligação, que tem um preço elevado perante ao mundo masculino, acarretando assim uma maior responsabilidade. Podemos citar algumas diferenças entre o homem e a mulher na política. Biologicamente, as mulheres são diferentes em estrutura e potencial. Psicologicamente, os valores femininos seguem outros princípios em relação aos homens.
Mediante decisões a serem tomadas, na maioria das vezes o homem é tomado pela razão, enquanto a mulher terá mais um motivo a pensar: o sentimento.
Independente do sexo n política, as guerras são sempre temas polêmicos, que necessitam serem discutidos, e surge uma dúvida: Como Michelle reagirá perante possibilidades de guerra?
Após analisarmos seu perfil e estrutura política, podemos concluir que Michelle Bachelet, diante dessa possibilidade buscará outros meios para a resolução dos problemas, evitando assim que a população passe, pelo o que ela sofreu.

Ps: Resenha crítica realizada em grupo;
* Agradeço a colaboração de todos ( Carol, Celina, Mara Carolina, Mayara, Michel, Patrícia e Stéfanie Satin)

"Mulher, Mídia e Política" - Michelle Bachelet


Michelle Bachelet Pediatra e política chilena nasceu em 1951, em Santiago. É atual presidente do Chile e também da União de Nações Sul Americanas. Membro do Partido Socialista do Chile, ocupou o lugar de ministra da Saúde no governo de Ricardo Lagos de 2000 à 2002, e posteriormente o cargo de Ministra da Defesa, sendo a primeira mulher a exercer este cargo na América Latina. Foi eleita Presidente do Chile para um mandato que vai de 2006 à 2010. É filha do general da força aérea chilena com uma arqueóloga. Devido ao trabalho de seu pai, viveu nas bases da Força Aérea Chilena: Quintero, Cerro Moreno e San Bernardo, de 62 à 63 em Washington. Cursou o ensino médio no Chile e lá participava de grupos teatrais. Em 1970, ingressou a faculdade de Medicina na Universidade do Chile e lá se formou pediatra. Ingressou na Juventude socialista do Chile. Foi presa e torturada junto com sua mãe, no golpe de estado por apoiar o Partido Socialista. As duas foram exiladas na Austrália e depois na Alemanha Oriental onde concluiu seus estudos e se casou com um arquiteto. Em 1979, voltou ao Chile e teve sua primeira filha Francisca. No final da década de 80 se divorciou. Em 1990, ingressou em uma ONG para lutar a favor de crianças vítimas do regime militar chileno.No início da década de 90 Michelle Bachelet foi contratada como epidemióloga no Serviço de Saúde Metropolitano Ocidente e depois na Comissão Nacional da Aids. Foi ali que conheceu o epidemiólogo Aníbal Henríquez, o seu parceiro durante mais de três anos.Desta relação em 1993, nasceu a sua filha mais nova, Sofía. De 1994 em diante, exerceu varias funções como : assessora do ministério chileno, foi convidada a estudar economia nos EUA , rabalhou como assessora do Ministério da defesa, tornou-se a primeira mulher na história republicana do país a desempenhar o cargo de ministra da Defesa. Durante a sua permanência no cargo as sondagens revelaram a sua popularidade, o que a perfilhou como uma possível boa candidata às eleições presidenciais. Já em 2005 licenciou-se para disputar as eleições à presidência do Chile e no primeiro turno (primeira volta) obteve 45,95% dos votos frente a 25,41% de seu mais próximo rival Sebástian, com quem competiu o segundo turno (segunda volta) no dia 15 de janeiro de 2006. Finalmente obteve 53,5% do total dos votos contra 46,5%, convertendo-se na primeira mulher presidente de seu país e a sexta na América do Sul. Seu primeiro ato como presidente foi a nomeação e juramento de seus ministros de Estado. No dia 13 de março, Bachelet aplicou sua primeira importante medida presidêncial: a gratuidade imediata do sistema público de saúde a maiores de 60 anos, o que rapidamente entrou em execução, além da criação de uma comissão especial para trabalhar na reforma do sistema da previdência, integrada por membros do governo e de oposição. Durante os primeiros meses de sua gestão o governo de Bachelet se concentrou em dar cumprimento às “36 medidas dos primeiros cem dias” que havia prometido durante a sua campanha. Um dos pontos mais importantes foi a confirmação de uma comissão para estudar a reforma do sistemas eleitorais ao qual a oposição imediatamente se opôs. No início de seu governo o apoio da população superava os 60%. Algumas polêmicas, como a aprovação do projeto de lei para regularizar a subcontratação de trabalho, que provocou controvérsia inclusive dentro de seu partido e a descoberta de erros na identificação dos desaparecidos políticos dez anos antes. No dia 2 de maio de 2006, Bachelet promulgou a nova lei que regula o consumo do fumo. Depois disso, houveram várias coisas, como entregou a ajuda de inverno as famílias desfavorecidas. O problema maior de Michelle foi com os estudantes, que exigiam alteração na educação do país, tais como a gratuidade no transporte escolar, a implementação de uma prova de seleção universitária e reformas na grade curricular. A economia no governo de Michelle é boa e estável. Com a valorização do cobre, o Chile chegou a ganhar 6 bilhões de lucro com isso.O que a mídia diz sobre Michelle BacheletPara o ex-ministro da Educação do governo Lagos, Sergio Bittar, “Bachelet é a primeira presidenta da América do Sul e vai fazer o melhor para o Chile”.“Bachelet representa uma etapa histórica do Chile”, disse. Diz FoxLeyPara Zaldívar, o fato de uma mulher chegar pela primeira vez à presidência ajudará nessa nova etapa. “A mulher é mais sensível e por isso Bachelet será capaz de entender os problemas sociais de nosso povo e implantar as medidas necessárias para um país mais igual”.

( continua...)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

A Automedicação possiu dois lados a serem discutidos!


Ultimamente a automedicação tornou-se cada vez mais comum. O desenvolvimento da rede farmacêutica contribui para esse avanço.
Doenças cada vez mais comum, como resfriados e gripes, cria-se na população o hábito de se automedicarem, afinal o cotidiano é muito corrido, gerando ausências de tempo para ir à médicos, situação financeira não favorável na maioria das vezes para usufruir de consultas médicas, a precariedade da saúde pública e a facilidade de conseguirem medicamentos nas farmácias.
Em outros casos como dores contínuas, ou, diagnósticos que buscam tratamentos longos, é necessário um acompanhamento médico, para que medicamentos utilizados a longo prazo não tenham mais efeitos colaterais, prejudicando muitas vezes o tratamento.
Enfim a automedicação pode ser classificada como correto ou não, pois para cada caso ela se adequada ou não.

Totalitarismo de Stálin


Durante quase trinta anos, de 1924 a 1953, o ditador Joseph Stalin governou a ex – URSS. Seu primeiro passo na política foi ao lado de Lênin, tornando – se membro do partido bolchevista, seguindo a ideologia do partido: o proletariado no poder.
Stalin era Comissário de Controle do Estado e tornou – se Secretário Geral de Partido, e após a morte de Lênin, em 1924, assume o poder.
Diferente da ideologia do seu partido, que acreditava na população no poder, Stalin ao assumir, implanta o regime totalitário, com o poder cada vez mais centralizado. Instaura a ditadura de terror com a justificativa de que a nação estava cem anos atrasa em relação às outras, sendo está a única maneira de ultrapassar essa distância.
O regime caracterizava – se com o fim da liberdade individual, com o início de uma estrutura policial – militar, a fim de repreender quem fosse contra o regime; a redução da liberdade da imprensa e de expressão; aumentava os campos de concentração de trabalhos forçados e hospitais psiquiátricos.
Stálin além de implantar esse regime absurdo, causando mais de 12 milhões de mortos, tinha o poder manipular, e assim vários países passaram a adotar a ideologia do seu regime. O ditador, além da farsa do seu regime, inventou seu nome: Stalin = Homem de Ferro, seu passado e adulterou documentos e biografias.
Após permanecer 25 anos no poder, em 1953 falece Joseph Stalin, porém seu regime totalitário sobreviveu por mais 40 anos.
"Nunca, em nenhuma circunstância os nossos trabalhadores agora tolerariam deixar o poder nas mãos de um só homem. Graças a nós, personagens que tinham grande autoridade foram reduzidas a nulidade, tornando-se meras cifras, tão logo as massas de trabalhadores perderam a confiança neles, tão logo eles perderam o contanto com as massas trabalhadoras".Stalin – Entrevista a Emil Ludwig.

Crônica: Precariedade do Transporte Público.


Mais uma vez o transporte público não surpreendeu. O problema da escassa frota de ônibus, falta de espaço para todos, catracas e ônibus quebrados, geram stress, além de correr o risco de chegar atrasado, amassado, ou simplismente não chegar. Por todos esse "luxos" pago apenas R$ 2,30. Por exemplo, hoje com a má organização de filas presenciei uma injustiça no transporte público: duas pessoas entraram em uma lotação, passando na frente de uma enorme fila, causando um grande conflito, sendo acusadas injustamente de serem "espertas".Um dos outros motivos que geram conflitos, são os problemas mecânicos, como catracas eletrônicas quebradas, que além do constrangimento causado, gera enormes atrasos na viagem.O que a sociedade precisa não é de um transporte perfeito, que busque o leve exatamente onde queremos , e sim que tenha o mínimo de agilidade, conforto e qualidade, transformando assim o transporte mais humano.