domingo, 23 de novembro de 2008

28ª BIENAL DE SÃO PAULO: “Em vivo contato”

Por sua própria definição, a Bienal deveria cumprir duas tarefas principais: colocar a arte moderna do Brasil não em simples confronto, mas em vivo contato com a arte do mundo, ao mesmo tempo em que, para São Paulo, se buscaria conquistar a posição de centro artístico mundial.
[Lourival Gomes Machado, “Apresentação”. in: I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1951, p. 14].

Em sua 28ª edição que acontece entre 26 de outubro a 06 de dezembro de 2008 (terça a domingo), a bienal de São Paulo apresenta uma proposta diferente ás anteriores, em que diminuiu o número de artistas com o objetivo de entreter o público à reflexão.
Mesmo querendo inovar e apresentar algo diferente, a bienal que é considerada uma das mais importantes do mundo, infelizmente apresentou falhas. Com uma arquitetura deslumbrante e um imenso e vasto local, muitos deles que estavam vazios, o ar de descontentamento do público, em que muitos eram estrangeiros, educadores, estudantes e curiosos, ficou fácil de se notar. Responsável por representar a arte e suas respectivas mudanças, nesta edição o brilho se ofuscou.
Destacam-se:
"VÍDEO PORTRAIT GALLERY", que eram vídeos gravados e expostos em monitores individualmente onde apresentavam sensações, sentimentos...
"CHAVEIRO TALISMÃ", do artista Paul Ramírez, em que ao entregar uma chave, ela será copiada e em troca ganha a chave do pavilhão Ciccillo Matarazzo, onde com ela poderá ter acesso ao pavilhão, e as chaves copiadas serão utilizadas numa nova exposição.
" TOBOGAN", do artista Carsten Holler,com 1.402 cm, que passa por fora do prédio da Bienal.

Confira alguns momentos...

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