domingo, 19 de outubro de 2008

“Mulher, Política e Mídia”


Dilma Vana Rousseff Linhares nasceu em Belo Horizonte no dia 14 de dezembro de 1947, economista e bem nascida, filha da professora Dilma Jane Silva e do engenheiro e poeta búlgaro Petar Roussev.
Aos 19 anos, época do regime militar, ela participou da luta armada onde ingressou na Polop, uma das várias organizações clandestinas de esquerda, foi recrutada pelo noivo e futuro marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares em que hoje se encontram separados. Com sua conduta política, foi expulsa da faculdade na qual se formava e vitima do Decreto nº 477, um derivado do AI-5 que proibia o aluno de voltar a estudar durante três anos. Afastada da faculdade, caiu na clandestinidade para defender seus ideais políticos, determinada, sempre se reunia com militares para discussões sobre onde a luta armada deveria ser concentrada.
Nesta mesma época, o seu feito na luta armada é considerado como uma “lenda urbana”. O assalto planejado ao cofre da residência do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros em que foram roubados US$ 2,4 milhões. Posteriormente em janeiro de 1970, Dilma caiu em uma armadilha da repressão e foi presa quando ia a um encontro em São Paulo onde diz ter sido torturada.
Atualmente a ex-guerrilheira se tornou a peça-chave no gabinete do segundo mandato de Lula. Ela é a gerente do governo, encarregada de fazer a burocracia funcionar e de resolver atritos entre os ministérios. Dos 34 ministros, ela é a que mais tempo passa ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma é hoje a maior esperança da ala desenvolvimentista do governo, sendo à primeira mulher a ser nomeada ministra-chefe da Casa Civil e também sendo a candidata à sucessão de Lula, em que apresenta estar aceitando o jogo de marketing que quer torná-la uma candidata simpática e popular, características que antes era conhecida como uma pessoa discreta, fechada, em que provou sua competência assumindo o posto de ministra.


Citação revista Veja (nº 2077, 10/9/2008)

"Lula é capaz de transferir votos a quem ele queira? Essa é uma discussão sem fim, tantas são as variáveis em jogo. A resposta, portanto, só se saberá de verdade em 2010. Enquanto isso, não custa tentar achar pistas. Uma pesquisa encomendada pelo Planalto mostra que 30% dos eleitores de Lula topariam votar em alguém indicado por ele. Nessa mesma pesquisa, Dilma Rousseff, a candidata do coração de Lula, é vista como alguém que não trairia Lula e manteria o caminho aberto para que ele retornasse ao poder em 2014."

(continua...)

Um comentário:

Stéfanie disse...

Miiii está ótimo seu texto, mais coloca uma foto da dilma né...rsrs

Adoro Vc

Bjus