domingo, 5 de abril de 2009

Extremidades entre Eros x Thanatos

Para procurar explicar o conflito humano como sendo, essencialmente, o conflito de Eros x Thanatos, em que Eros é a pulsão que conduz a vida e Thanatos é a pulsão que conduz a morte onde é necessário o equilíbrio entre as duas pulsões para que o suicídio não ocorra com o predomínio da pulsão da morte.
A vida é como uma ponte em que liga duas extremidades “o nascimento e a morte”. Do ambiente resulta na formação do indivíduo e é a partir disto que buscamos relação entre o ambiente e o ego, onde desde criança estar num ambiente desfavorável resulta em perdas, tais como de objeto ou contra o seu ego, em que se disperça ao tentar recuperar este objeto perdido onde formamos nossa personalidade.
A paixão liga estes dois fatores (vida x morte), em que nos dedicamos a algum objeto para nossa satisfação, ou melhor, para fortalecer o ego que buscamos diretamente ou indiretamente em qualquer que seja seu objetivo ligado a sua realidade. Poder estar realizando algo em que muito de nós necessitamos do sentimento do amor, do carinho, da solidariedade e etc para buscarmos dentro de nós a inspiração de criar, resolver ou lidar dia a dia com situações do cotidiano, que basicamente atravessamos várias possibilidades para gerar algum acontecimento que muitas vezes queremos desfrutar sempre da melhor maneira possível, e ter a capacidade de realizar o que geralmente sonhamos tendo muita das vezes o desejo de deixar com que a vida pare no segundo que estamos gozando das delicias em que se encontra sem nos depararmos com dificuldades e problemas que possa levar, porém quando as enfrentamos todos estes desejos e vontades são esquecidas e perdemos os limites de sermos individuais em que geram dor, transtorno e dificuldades que fazem com que a nossa “paixão” se deprima e nosso ego seja abalado pelo fato de não aprender a lidar com ás conseqüências de nossos objetivos.
A vida e a morte são extremidades que estão ligadas, pois juntam formam um ciclo, ou seja, onde o começo de um é o fim do outro e o fim do outro é o começo de um.
Portanto, tentar resgatar nossas intenções e sentimentos para com aquilo que idealizamos se torna fundamental para o equilíbrio entre estas extremidades que formam um ciclo sem fim.

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